Chegam os vinte anos
E passa o tempo fugindo
Do ser, dos olhos, das mãos
Vai-se do corpo, ferindo
Mas ainda podo tomar
Força do meu interior
E ao vento poder cantar
Ainda um verso maior
Com o vento respirar
Fundir-me com as marés
Ou com a chuva chorar
Fico com uma das três
Ouvir do rosmar dos pinheiros
Co tato da erva sorrir
Perder-me por um carreiro
Topar-te quando os olhos abrir
Publicado originalmente em Maio de 2006
Baseado em Ara que tinc vint anys de Joan Manuel Serrat